A Fiems, por meio de sua Diretoria de Sustentabilidade, participou do Seminário Regional de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Paraguai, realizado nesta semana em Bonito (MS). O evento reuniu autoridades públicas, especialistas, setor produtivo e sociedade civil para debater o uso sustentável das águas e fortalecer a governança hídrica na região.
Durante o seminário, foi formalizada uma parceria estratégica entre a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), com a assinatura de um termo de cooperação técnica voltado à gestão integrada da Bacia do Rio Paraguai.
Para a Fiems, o momento é decisivo para reforçar o papel da indústria como agente ativo na construção de soluções sustentáveis. “Nosso papel é informar e orientar o setor industrial sobre a importância do uso consciente da água e da regularização por meio das outorgas, além de promover a adesão às boas práticas ambientais,” afirmou a coordenadora de ESG da Diretoria de Sustentabilidade da Fiems, Claudia Borges.
A iniciativa entre ANA e Imasul prevê o compartilhamento de dados e ações conjuntas para garantir o uso racional dos recursos hídricos, com foco no equilíbrio entre conservação ambiental e desenvolvimento econômico. A Diretoria de Sustentabilidade da FIEMS reforçou o compromisso de capacitar empresas e promover o diálogo técnico com órgãos reguladores, atuando como ponte entre o setor industrial e as novas diretrizes de gestão hídrica.
Na ocasião, também foi anunciada a nova plataforma digital ANA Brasil, que será lançada em dezembro de 2025. A ferramenta vai permitir que usuários consultem, solicitem e acompanhem suas outorgas de forma ágil e transparente. O diretor da ANA, Marco José Melo Neves, destacou que a integração tecnológica será fundamental para tornar a gestão hídrica mais eficiente: “Assim como as águas não conhecem fronteiras, a gestão precisa ser colaborativa.”
Já o diretor-presidente do Imasul, André Borges, reforçou que o crescimento da indústria no estado precisa estar alinhado à preservação dos recursos naturais. “A outorga é essencial para garantir segurança jurídica aos empreendimentos e preservar os mananciais. Essa integração vai oferecer mais eficiência e transparência,” afirmou.